Ananery Lopes Ribeiro
Universidade Federal de Uberlândia
Resumo: Nos dias atuais a ficção científica é apenas um entretenimento para a maioria das pessoas, mas será que o que vemos nos filmes e séries de ficção podem inspirar cientistas em suas pesquisas? A resposta é sim, atualmente temos diversas coisas que foram inspiradas na ficção científica, como por exemplo impressoras 3d, drones e até mesmo o telefone celular que usamos no dia-a-dia, entretanto um dos principais e talvez mais intrigantes elementos da ficção científica é o teletransporte, que se trata da transformação da matéria em uma forma de energia e sua posterior reconstituição em outro local, em outras palavras o que são transportadas não são as partículas em si, mas sim as informações sobre elas. Em Star Trek, série de ficção científica norte-americana lançada em 1966, o teletransporte funciona de forma que os personagens entram em uma “cabine” na qual eles são “escaneados” e as informações necessárias para refazê-los é transmitida para o local de destino, onde eles são reconstruídos com os átomos presentes lá. Mas será que no mundo real isso seria possível ou fica apenas na ficção? Na década de 1990 o inglês Samuel Braunstein, da Universidade de York conseguiu teletransportar um feixe de raio laser em laboratório. Mas ele não foi o único, em 2010 uma equipe de pesquisadores da Universidade de Ciência e Tecnologia da China, conseguiu teletransportar fótons a 16 quilômetros de distância e temos também os experimentos realizados por uma equipe das universidades de Rochester e Purdue, nos EUA, que mostraram agora que o teletransporte também pode ser possível entre elétrons. Nesse contexto concluo que o objetivo deste trabalho é fazer uma análise da influência da ficção científica no desenvolvimento do teletransporte quântico entre outras pesquisas e tecnologias desenvolvidas e inspiradas pela ficção científica.
Palavras-chave: Ficção científica; Teletransporte; Star Trek
