I Congresso Brasileiro de Física

Dias 16 e 17 de outubro de 2021, transmitido online pelo canal da Revista Brasileira de Física, no Youtube.

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Palestras do dia 16 de outubro

12h: A mulher no meio acadêmico: o projeto Meninas da Física

Representando o projeto Meninas da Física onde também participam: Monique França e Silva, Universidade Federal de Uberlândia; Melissa Naomi Takemori Barbosa, Universidade Federal de Uberlândia; Brenda Batalini Rodrigues, Universidade Federal de Uberlândia; Gustavo Foresto Brito de Almeida, Universidade Federal de Uberlândia; Lucio Pereira Neves, Universidade Federal Uberlândia; Ana Paula Perini, Universidade Federal de Uberlândia.

Evelyn Christiny Marques Prais é graduanda do curso de Física de Materiais Bacharelado da Universidade Federal de Uberlândia, desenvolveu o projeto “Despertando nas mulheres o interesse pela física” como bolsista do Instituto Sua Ciência e também é umas das coordenadoras e cofundadoras do programa de extensão Meninas da Física da Universidade Federal de Uberlândia.

13h: Conhecendo a Física Médica

Minha palestra basicamente vai consistir em trazer ao conhecimento de todos o que é a física médica! Vou apresentar as três grandes áreas: medicina nuclear, radioterapia e radiodiagnóstico, e o que se faz em cada uma delas

Beatriz Hübsch Neder é estudante do último ano de graduação do curso de Física Médica, pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP).

14h: Ensinando conceitos de Física para crianças

Na maioria das vezes não associamos o ensino da Física às aulas para crianças, porém, diferentes conceitos da Física fazem parte de nosso dia-a-dia e podem ser integrados às aulas de Ciências e de outras disciplinas, trabalhando a interdisciplinaridade ao mesmo tempo em que ajudam as crianças a correlacionar a Física com sua vivência cotidiana. Nesse sentido, alguns tópicos podem se tornar divertidos e instigantes para o trabalho com os pequenos, por exemplo: “Como a eletricidade mudou a vida das pessoas?” “O que o movimento de vai e vem do balanço tem de especial?” “Por que não flutuamos como nos desenhos animados?” Dentro apenas destes três exemplos podem ser trabalhados os conceitos de eletricidade, movimento oscilatório e força da gravidade. E existem muitos outros conceitos que podem ser abordados de forma lúdica e aliada às propostas da BNCC (Base Nacional Curricular Comum) de forma a enriquecer o aprendizado da criança e contribuir para a construção de uma base sólida para a continuidade de sua formação.

Me chamo Sandilla, sou Engenheira Civil e durante a graduação acabei me interessando pela docência ao participar de um projeto de ensino onde dei aulas de reforço em Física e Matemática para alunos do Ensino Fundamental e alunos que iriam fazer o Enem. Ainda dentro da Engenharia, participei de um projeto de pesquisa e extensão que buscavam trazer o trabalho com Aprendizagem Baseada em Problemas para as aulas de Cálculo Diferencial e Integral e Física Geral e Experimental. Deste projeto, se originou minha primeira palestra sobre este tema, no I Congresso Nacional de Física (CONAFIS). Também fui monitora de Cálculo I e II e Física I e II entre os anos de 2018 e 2020, inclusive ministrando monitorias remotas, o que foi deveras desafiador. Atualmente tenho buscado me aperfeiçoar mais na área docente e investir em uma formação pedagógica consistente que me permita seguir na área docente. Sou professora de Física e pedagoga em formação.

17h: Física Quântica e as práticas charlatães

É muito provável que independente do seu interesse por física ou ciências, você já tenha se deparado com o termo “quântico” por aí. Talvez, em alguma de suas formas mais populares, como oração quântica, cura quântica, terapia quântica, consciência quântica, medicina quântica, amor quântico, e até mesmo coaching quântico. Mas será que essa popularização do termo pode ser associada de maneira confiável a física quântica? A compreensão da física quântica exige diversos formalismos e notações de matemática, como cálculo, álgebra linear, geometria analítica. Seu campo de desenvolvimento e pesquisa é o mundo microscópico que implica em uma forma de compreender os fenômenos da natureza como toda e qualquer teoria, um conjunto de regras ou leis, sistematizadas, aplicadas a uma área específica (compreensão da matéria e suas interações com a luz). Ou seja, em síntese, a física quântica exige um método científico e, embora saibamos que a ciência não é uma verdade absoluta e fechada a novos fatos e esclarecimentos, a compreensão da matéria passa longe das supracitadas formas “quânticas” e mais se aproximam de pseudociência ou práticas charlatães. Não faz parte do nosso objetivo esclarecer todas as dúvidas sobre essa teoria, pois isso exigiria um curso específico. Mas almejamos desmistificar esse universo e classificar o que de fato é mecânica quântica e o que não pode entrar nessa classificação, por definição. Espero que aprecie a palestra e entenda de uma vez: “você não pode adicionar ‘quântico’ em uma frase e achar que é algo inteligente”.

Licenciada em Física, Especialista em Educação e Práticas Pedagógicas Interdisciplinares, Mestra em Ensino de Ciências e Matemática, Doutora em Ensino, Filosofia e História das Ciências com doutorado sanduíche na Espanha. Tem experiência na área de Física e Ensino de Física. É professora de Física do Instituto Federal da Bahia e atualmente realiza pesquisas na área de Física Quântica e Educação Científica. Faz divulgação científica no @fisica_contextualizada.

Palestras do dia 17 de outubro

12h: Simulações Computacionais Aplicadas a Nanosistemas, Biomoléculas e Fármacos

A simulação computacional, ou experimentação in silico, representa um dos mais importantes avanços na pesquisa e desenvolvimento de novos fármacos. Ferramenta essencial para a investigação e compreensão das propriedades de sistemas nanométricos, no refinamento/construção de novas moléculas com potencial farmacológico e na compreensão das interações moleculares que ocorrem em sistemas biológicos. Possibilita a mudança da estrutura de um fármaco, por exemplo, para melhorar as propriedades farmacológicas, bem como a identificação de novos compostos. Este último pode ser realizado a partir da identificação de compostos com elevado potencial para a atividade através dos bancos de dados disponíveis de compostos químicos ou através de um novo fármaco que tenha estrutura química semelhante, construindo ligantes totalmente inéditos para os sítios de ligação na biomolécula alvo. Além de ajudar no design de compostos que se ligam a moléculas específicas, a simulação computacional oferece a possibilidade de melhorar a capacidade de otimização de medicamentos para acessar os seus sítios alvo no organismo. Permite a obtenção de informações como as propriedades específicas de um composto que podem influenciar na interação com seu receptor. Sendo uma ferramenta indispensável não somente no processo de planejamento, mas também na otimização de protótipos já existentes. Esses métodos vão continuar a ter um papel crescente no design e desenvolvimento de fármacos.

Sou graduada em Física pela UECE, mestre em Biotecnologia e doutora em Ciências Farmacêuticas pela UFC. Durante toda a minha carreira acadêmica desenvolvi atividade de pesquisa teórica e experimental em Física, Bioquímica e Farmacologia através do uso de Simulação Computacional aplicada a sistemas biológicos. Atualmente, ou bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq – Nível 2, professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais (PPgCEM) da UFERSA e doutoranda do Programa de Pós-graduação em Física da UFC.

13h: A potencialidade dos cordéis na avaliação da aprendizagem dos educandos nas aulas de Física

A palestra visa discutir as implicações do uso da Literatura de Cordel nas aulas de Física, apresentando cordéis já produzidos por educandos de diferentes turmas, com a finalidade de exibir a potencialidade do uso destas produções no âmbito da avaliação da aprendizagem.

A palestra visa discutir as implicações do uso da Literatura de Cordel nas aulas de Física, apresentando cordéis já produzidos por educandos de diferentes turmas, com a finalidade de exibir a potencialidade do uso destas produções no âmbito da avaliação da aprendizagem.

16h: Você é mesmo um professor(a) de física? Apontamentos sobre a formação e identidade do professor(a) de física

Serão feitos apontamentos para avaliar a formação do professor de física com vista para a prática profissional e especificamente para o processo de identificação com este papel social.

Graduanda em Licenciatura em Física pela Universidade Estadual do Pará-UEPA, atualmente sou bolsista do programa institucional de bolsa de iniciação à docência-PIBID e desenvolvo trabalhos na linha de pesquisa de ensino/aprendizagem em Física.

17h: O uso de Metodologias Ativas no ensino da Física

As aulas de Físicas, geralmente, são descritas como difíceis, monótonas, chatas, apenas um eterno decorar e repetir fórmulas, dentre outras características que lhes são atribuídas pelos alunos. Essa forma de ensinar acaba por afastar os alunos do letramento em Física, fazendo com que não consigam contextualizar os conteúdos ensinados com sua vivência de mundo e não sejam capazes de aplicar, de forma crítica, o conhecimento adquirido. Consequências disso são o baixo desempenho em Física e a falta de interesse para o estudo desta disciplina. Pensando nisso, a busca por estratégias pedagógicas que facilitem e tornem o aprendizado mais interessante tem sido pauta constante para professores de Física, que buscam tornar suas aulas mais significativas e contribuintes para a construção do aprendizado do aluno. Dessa forma, as Metodologias Ativas surgem como uma alternativa ao ensino tradicional da Física, capazes de tornar as aulas mais dinâmicas e interativas, trazendo o aluno para a figura central do aprendizado, onde este pode participar de maneira ativa da aula e da construção de seu conhecimento. Aprender vai além de apenas decorar e repetir fórmulas ou saber teorias na ponta da língua, o processo de ensino precisa fornecer ferramentas para o desenvolvimento crítico e social do aluno, contribuindo para a formação de um cidadão pensante e capaz de utilizar em sua vida as ferramentas aprendidas durante as aulas.

Me chamo Sandilla, sou Engenheira Civil e durante a graduação acabei me interessando pela docência ao participar de um projeto de ensino onde dei aulas de reforço em Física e Matemática para alunos do Ensino Fundamental e alunos que iriam fazer o Enem. Ainda dentro da Engenharia, participei de um projeto de pesquisa e extensão que buscavam trazer o trabalho com Aprendizagem Baseada em Problemas para as aulas de Cálculo Diferencial e Integral e Física Geral e Experimental. Deste projeto, se originou minha primeira palestra sobre este tema, no I Congresso Nacional de Física (CONAFIS). Também fui monitora de Cálculo I e II e Física I e II entre os anos de 2018 e 2020, inclusive ministrando monitorias remotas, o que foi deveras desafiador. Atualmente tenho buscado me aperfeiçoar mais na área docente e investir em uma formação pedagógica consistente que me permita seguir na área docente. Sou professora de Física e pedagoga em formação.

Apoio

Comissão Organizadora

Jamile Floriano
Editora Geral na Revista Brasileira de Física
Graduanda em psicopedagogia pela UNINTER.
Lattes

Tiago Floriano
Editor Associado na Revista Brasileira de Física
Graduando em Física, pela Universidade Federal de Santa Maria (RS)
Lattes

Divulgação

Mídias

Arquivo do site do evento aqui.