Excentricidade em estrelas subgigantes binárias observadas pelo Kepler



Júlio César Costa Santos
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Tharcísyo Sá e Sousa Duarte
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Jefferson Soares da Costa
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Resumo: As estrelas Subgigantes são estrelas que estão em um ramo pós-sequência principal e precedem o estágio das gigantes vermelhas. Nesse período evolutivo, as estrelas cessaram a fusão de hidrogênio no núcleo estelar, mas ainda não iniciaram a fusão do hélio no núcleo. Esse ramo evolutivo não é tão extenso quando comparado à sequência principal. Ao todo, encontramos 123 estrelas subgigantes binárias a partir de 1.274.059 de dados estelares observados em comum pelo GAIA e pelo Kepler; utilizamos os dados do DR2 disponíveis no gaia-kepler.fun. A partir desses dados, fizemos uma análise de excentricidade em função do período orbital com dados de 43 estrelas. Utilizamos a linguagem de programação Python para fazer a análise de dados espectroscópicos do GAIA a fim de definir um grupo de estrelas pertencentes ao ramo evolutivo das subgigantes. Usamos os traçados evolutivos de Padova (Girardi) e TGEC. Para definir as estrelas binárias eclipsantes, foram usados os dados do trabalho do Kirk de 2016, produzido a partir de fotometria. Nossos resultados mostram que, mesmo após a interrupção da queima de hidrogênio no núcleo, as estrelas subgigantes exibem um comportamento orbital semelhante ao das estrelas da sequência principal, na qual sistemas com períodos orbitais curtos tendem a apresentar órbitas circulares, enquanto sistemas com períodos mais longos são predominantemente excêntricos. Esses resultados contribuem para uma melhor compreensão da dinâmica orbital durante a fase subgigante e sua relação com a evolução estelar.

Palavras-chave: Estrelas binárias, subgigantes, marés, excentricidade

Edição: Vol. 5 - Núm. 2 | DOI: 10.5281/zenodo.15419930


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