Introdução à inferência Bayesiana: técnicas estatísticas para análise de dados de íons pesados relativísticos



Liner Santos
Lattes | ORCID | E-mail

Thiago Domingues
Lattes | ORCID | E-mail

Resumo: Sob condições extremas de temperatura e pressão, acredita-se que os quarks e glúons (partículas mediadoras da interação entre quarks) podem estar "livres" em um determinado volume. Esta hipotética fase da matéria é chamada plasma de quarks e glúons, QGP na sigla em inglês. Especula-se que tenha existido nos primeiros instantes após o Big Bang e que exista no interior de estrelas de Nêutrons devido à enorme densidade de energia nesses locais. Essas condições de altíssimas temperatura e densidade de energia podem ser reproduzidas em laboratório com a colisão de íons pesados em regime ultrarrelativístico em aceleradores como o RHIC e o LHC. Contudo, devido ao tempo extremamente curto de duração da fase QGP após a colisão, não conseguimos observar diretamente o plasma, apenas os chamados observáveis finais, como as partículas geradas por esse conjunto de quarks, glúons e energia e a distribuição de momento dessas partículas. Assim, a modelagem matemática é uma ferramenta essencial no entendimento do comportamento do sistema, como por exemplo, para termos uma ideia do valor das viscosidades nesta fase.

Palavras-chave: Hádrons; QGP; Inferência bayesiana

Edição: Vol. 4 - Núm. 1 | DOI: 10.5281/zenodo.11430830


Baixar em PDF